sábado, 23 de maio de 2009

Angels and Demons

Há uns anos atrás, feita mémé no grande rebanho das modas de determinados autores, peguei naquele tijolo que dava pelo nome de Codigo Da Vinci e devorei-o como se não houvesse amanhã. Tanto gostei do dito livro que tratei logo de arranjar mais um do Dan Brown que me satisfizesse a gula literária em que me encontrava. Depois de dois calhamaços do mesmo autor dei-me por satisfeita e parei. Ler Dan Brown é como comer bife com batatas fritas. Pode-se comer todos os dias pois sabe bem, mas chega um dia em que olhamos para outros pratos e pensamos que vale a pena experimentar outra coisa porque aquele, apesar de bom, já não nos enche as medidas. A escrita deste autor é descritiva mas fluída e consegue prender-nos à leitura desde o primeiro parágrafo, o problema é que aquando da segunda leitura concluí que as histórias que conta têm muitas semelhanças.
Depois de lidos dois títulos da sua obra fui com as minhas fasquias bastante elevadas ver o primeiro dos filmes - o Da Vinci Code. Este foi o meu primeiro erro. Não conheço nenhum filme que seja melhor que o livro. É claro que temos de ter em conta que para ter uma duração razoável e ainda dar lucro os realizadores têm de cortar em muitos detalhes e é isso que acaba por nos desencantar. No final posso dizer que gostei do filme, mas não adorei.
Desta feita fui ver o “Anjos e Demónios” e fiz por não esperar muito do filme. Gostei mais uma vez, mas acho que isto começa a parecer muito a saga de “Robert Langdon em busca de toda a verdade na igreja católica”. A narrativa de uma forma geral gira à volta de criptologia, que eu acho muito interessante mas dá uma trabalheira. É que nada do que pareçe é... Ufa! Até a anti-matéria que deveria ter os seu destaque pela importância da relação com a criação se desvaneçe no elenco. Também achei o papel da cientista muito secundário, tanto que acho que se ela lá não estivesse também não se daria pela a ausência.

Resumindo e concluindo, acho que é um bom filme para uma tarde chuvosa de Inverno.

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